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DISFUNÇÃO MITOCONDRIAL COMO UM SUBTIPO NEUROBIOLÓGICO NO TEA



Pesquisa publicada pela JAMA Psychiatry fornece evidências sobre um subtipo neurobiológico de disfunção mitocondrial em indivíduos com TEA e os pesquisadores advertem: "Nossos resultados sugerem que pessoas com TEA devem ser submetidos a um avaliação para disfunção mitocondrial."

Há décadas estudos apontam a relação da disfunção mitocondrial e sintomas autísticos. A revista científica JAMA Psychiatry, com fator de impacto de 21,6 - uma das mais altas classificações entre as revistas de psiquiatria - tem um sua base de dados uma pesquisa que mostra que o Autismo vai muito mais além do que a maioria das pessoas está acostumada (e foi ensinada) a enxergar.


Com o objetivo de avaliar o lactato cerebral, pesquisadores do Centro Médico da Universidade de Columbia, EUA, e do Instituto Psiquiátrico de Nova York, realizaram um estudo de caso-controle envolvendo 75 crianças e adultos com TEA e 96 controles pareados por idade e sexo, com desenvolvimento típico.

Considere a mitocôndria a nossa organela responsável para produção de energia PARA O ORGANISMO INTEIRO, inclusive para você estar lendo esse artigo e para a pessoa autista na transmissão sináptica.


O cérebro demanda de muita energia, por isso tem MUITA mitocôndria.


Se há uma disfunção primária dessa organela ou no suprimento de matéria prima para ser metabolizada, o rendimento da mitocôndria cai, e assim diminui o nível de energia e consequentemente da função celular.


No caso do sistema nervoso central, as consequências são devastadoras, que vão desde diminuição de cognição até respostas motoras e reflexas comprometidas.


Para isso o organismo busca rotas alternativas para compensar essa diminuição de energia, assim chegamos na produção de lactato discutida no estudo da JAMA.


Um dos principais desvios de rota metabólica é a fermentação lática, que produz energia sem precisar das mitocôndrias, mas o rendimento energético é bem mais baixo. Além disso, há a produção de subprodutos, e nesse caso o LACTATO (como é comum em desvios de rotas metabólicas), e diminuição da demanda energética (que também tem consequências).


Os pesquisadores analisaram o depósito de lactato no cérebro como forma indireta de validar a diminuição da atividade mitocondrial, e assim justificando muitos dos sintomas autísticos, além da ativação da microglia e neuroinflamação.


Ah, sim, tudo isso já faz parte da nossa Pós-Graduação, a única no Brasil que aborda e ensina essas questões.


Sds,

Dra Tielle Machado

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📚 REFERÊNCIAS:


Mitochondrial dysfunction as a neurobiological subtype of autism spectrum disorder: evidence from brain imaging; JAMA Psychiatry June 2014; DOI: 10.1001/jamapsychiatry.2014.179


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