CARNITINA NO TEA E TDHA (conteúdo para médicos e nutricionistas)
É importante se avaliar no momento da suplementação se há a necessidade de incluir a vitamina B12 na forma de adenosilcobalamina.
A principal função da L-carnitina (LC) é o transporte de ácidos graxos de cadeia longa para dentro da mitocôndria. Ela funciona como um transportador e assim os ácidos graxos poderão sofrer β-oxidação resultando em muitas moléculas de Acetil-CoA que entram no ciclo do ácido cítrico (ciclo de Krebs) e a posterior conversão em energia.
A LC também desempenha um papel importante na regulação das vias metabólicas envolvidas na síntese de proteínas e no equilíbrio proteico muscular, além disso tem ação antioxidante e anti-inflamatória.
A suplementação de carnitina (e acetil-carnitina) tem sido recomendada:
* perfis mitocondriais com erros inatos do metabolismo (em que há a necessidade do uso de ácidos graxo como fonte de energia), e pacientes com distúrbios musculares (hipotonia, dor muscular e articular crônica)
* perfis neurológicos de pacientes com epilepsia
É importante se avaliar no momento da suplementação se há a necessidade de incluir a vitamina B12 na forma de adenosilcobalamina.
Quando o paciente tem alguma disfunção em β-oxidação, os ácidos graxos com número ímpar de carbonos precisa do apoio da B12 para converter metilmalonil-CoA em Succinil-CoA e esse ir para o ciclo do ácido cítrico. Se não tivermos B12, acumula-se metilmalonil-CoA e assim retenção de ácido metilmalônico (acidemia metilmalônica)
A carnitina é uma molécula sintetizada a partir de dois aminoácidos: lisina e metionina, mas a principal fonte é a dietética de origem animal (carne vermelha, frango e peixe). A suplementação deve ser acompanhada por médico e nutricionista
Sds,
Dra Tielle Machado
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