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METANÁLISE RELACIONA MARCADORES DE ESTRESSE OXIDATIVO COM AUTISMO



"Marcadores de Estresse Oxidativo (como altos níveis de homocisteína, cobre, MDA e baixos níveis de glutationa, SAM/SAH e de vitaminas B9, B12< D e E) têm potencial para serem utilizados como marcadores de diagnóstico precoce no TEA"

Um dos mais potentes neutralizadores de radicais livres é a GLUTATIONA, e se você voltar alguns posts atrás você vai ver que a produção de glutationa está também envolvida com o trio da metilação (B9, B12 e B6).


Três pontos importantes nessa metanálise DE 2021:


1. conseguiu evidenciar diversos marcadores laboratoriais que levam ao estresse oxidativo em pessoas autistas, e sugerem que esses exames sejam utilizados na suspeita de autismo precocemente, para que a criança seja encaminhada para para intervenção precoce (terapias e obviamente o entendimento das suas individualidades metabólicas). Ressaltam que isso é importante para ajudar no diagnóstico, que infelizmente ainda é OBSERVADOR dependente, o que pode atrasar o diagnóstico pois é restrito somente à capacidade técnica.


2. O tratamento do EO está também diretamente relacionado com efeitos benéficos para a pessoa autista, e citam exemplos: suplementação com coenzima Q10 para crianças com problemas no trato gastrointestinal e distúrbios do sono. Carnosina melhorando a qualidade do sono, em especial a duração do sono e parassonia. NAC - um potente antioxidante e precursor da GSH - com benefícios em movimentos repetitivos, TOC. Vitamina D, com melhora do comportamento, incluindo estereotipia (incapacitante), irritabilidade, melhora do contato visual


3. O monitoramento do EO e acompanhamento da evolução do quadro, trabalhando com medicina preventiva e prevenindo doenças crônicas (já bem documentadas sua relação com EO, como DM, doenças cardiovasculares, arteriosclerose, demência, parkisoninsmo, etc)


Muitas variantes genéticas podem fazer com que as pessoas autistas sejam mais suscetíveis ao EO, quem sabe no futuro será protocolo incluir exames laboratoriais como eu e muitos profissionais já o fazem e vem essas alterações TODO DIA.


É importante entender a individualidade bioquímica DAQUELA pessoa e otimizar suas vias de NEUTRALIZAÇÃO de radicais livres.


Marcadores de Estresse Oxidativo no Autismo, e a possibilidade de um diagnóstico precoce com base em exames:


O excesso de radicais livres, sem a neutralização desses radicais, levam ao EO, e isso está diretamente relacionado ao aumento das lesões de células, tecidos e órgãos, como o cérebro.


Cerca de 5% da energia vinda da respiração aeróbia (com uso de oxigênio) sobra na forma de radicais livres, sendo que um dos principais a serem formados é o radical SUPERÓXIDO (combinação de dois átomos de oxigênio, mas com 1 elétron A MAIS na última camada, o que faz a molécula ser bastante instável). Resuminho:


1️⃣O2- é rapidamente convertido em peróxido (H2O2 - pela Superóxido dismutase - SOD)


2️⃣H2O2 será neutralizada pela enzima catalase ou GSHPx (consumindo glutationa reduzida)


3️⃣Ou H2O2 recebe elétrons de metais (Ferro ou cobre: Reação de Fenton)


4️⃣Ou ainda produção de mais OH- (Reação de Haber-Weiss), que também não é legal


Sim, química pura! E isso está ocorrendo agora mesmo!! Em alta produtividade, ou em baixa produtividade, podendo sobrar espécies reativas de oxigênio, e assim fechando o ciclo pré LESIONAL e inflamatório.

Sds,

Dra Tielle Machado

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📚 REFERÊNCIAS:

Oxidative stress marker aberrations in children with autism spectrum disorder: a systematic review and meta-analysis of 87 studies (N = 9109) - Nature - Chen et al. Translational Psychiatry (2021) 11:15 https://doi.org/10.1038/s41398-020-01135-3


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