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AMAMENTAÇÃO IMPACTA NO AUTISMO? A CIENTISTAS DISCUTEM O TEMA



"Estudo publicado em 2020 sobre a associação entre a amamentação e o risco de autismo sugere que o leite materno pode ter um efeito protetor com uma redução de até 76% do risco de desenvolvimento do TEA ."

Estamos na semana da conscientização mundial da amamentação, e dentre os múltiplos fatores protetores para os bebês, desde nutricionais, imunidade, ácidos graxos e colonização da microbiota o aleitamento materno (AM) é importante para o neurodesenvolvimento do bebê.


Há muito tempo sabemos sobre os diversos benefícios do AM, mas este pode ser um assunto complicado para as novas mães. Muitas mulheres não podem amamentar por vários motivos, e outras optam pela alimentação com fórmula por motivos pessoais. Os estudos que avaliam os fatores de risco de TEA são limitados na determinação de qualquer associação causal potencial entre o AM ou a alimentação com fórmula.


De acordo com a Organização Mundial de Saúde, o colostro é altamente recomendado na primeira hora após o nascimento (golden hour), além de AM exclusivo até pelo menos 6 meses de idade. Estudos sugerem que o AM pode ser um fator protetor para o risco de desenvolvimento de autismo.


É importante ressaltar que dizer que a alimentação com fórmula aumenta diretamente o risco de TEA, é infundado, ou seja, não amamentar não é causa de autismo. É, no entanto, uma relação que muitas pesquisas já observaram. Existem muitas variáveis ​​em jogo para que as pesquisas apresentem conclusões sobre o papel do AM na prevenção potencial do TEA, entretanto vários estudos repetidamente mostraram que existe uma correlação positiva entre o AM e um risco reduzido de autismo.

Os resultados dessa pesquisa sugerem que:


- A amamentação foi associada a um risco 58% menor de desenvolver TEA

- A amamentação exclusiva foi associada a um risco 76% menor.

- Gradiente dose-resposta: uma redução de risco de 54% foi associada a cada 6 meses de amamentação.


Para algumas mulheres, a amamentação apresenta desafios que superam os benefícios potenciais. O bem estar geral da mãe e do bebê é o mais importante, e a decisão de amamentar deve levar em consideração todos os desafios e benefícios.


É importante medidas públicas de conscientização da amamentação, desde o pré-natal até o puerpério e oferecer treinamento para essas mães que podem estar fragilizadas e sem apoio num momento tão especial, mas também que pode ser angustiante.

Sds,

Dra Tielle Machado

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📚 REFERÊNCIAS:

Association of breastfeeding status with risk of autism spectrum disorder: A systematic review, dose-response analysis and meta-analysis - Asian J Psychiatr

. 2020 Feb;48:101916. doi: 10.1016/j.ajp.2019.101916. Epub 2019 Dec 27.


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