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EFETIVIDADE DA VITAMINA B12 NO AUTISMO CONFIRMADA POR REVISÃO SISTEMÁTICA E METANÁLISE



"Com base nas anormalidades bioquímicas associadas a subgrupos de TEA (que incluem deficiência das capacidades de metilação e sulfatação), a pesquisa conclui que o uso de vitamina B12 pode ser benéfico para subgrupos de autismos, em especial com perfis bioquímicos desfavoráveis."

Esta Revisão Sistemática e Metanálise foi publicada há menos de 10 dias e investiga a suplementação oral de vitamina B12 e protocolos com o uso de vitamina B12 injetável, associados ou não à administração de ácido folínico e a melhora clínica e de sintomas no autismo, e mais uma vez a ciência avança em provar que as intervenções direcionadas às vias metabólicas são promissoras, não somente por “cobrir” deficiências nutricionais, mas por preencher lacunas metabólicas que refletem no neurodesenvolvimento.

Tanto o uso oral quanto injetável tiveram respostas benéficas para os sintomas chaves de autismo e comorbidades associadas:


- Melhora no perfil antioxidante (níveis de glutationa (GSH) e razão de GSH e GSH oxidada)

- Redução dos níveis de homocisteína

- Melhora nos níveis de sulfato, SAM, GSH, GSSG, ATP e NADPH

- Melhora da comunicação expressiva, contato visual e AVD

- Diminuição da ecolalia e comportamentos repetitivos

- Melhora da visão e problemas músculo esqueléticos

- Melhora da hiperatividade e crises de birra

- Melhora dos problemas gastrointestinais


Os efeitos colaterais em geral são bem tolerados, e os que mais foram reportados foram:


- Aumento da Hiperatividade (mais relatado) e levar objetos na boca

- Diminuição do sono

- Impulsividade

- Problemas Gastrointestinais + Agressividade + Esteriotipias


Em um dos casos foi reportado anemia hemolítica com o uso da CIANOCOBALAMINA B12 (artificial), que foi resolvida com a troca pela METILCOBALAMINA.


O interessante é que os pesquisadores identificam um perfil de autismo que responde mais ao tratamento (aumento de homocisteína, SAH e baixo GSH, SAM e metionina indicando um perfil com dificuldades na metilação e dificuldade de responder ao estresse oxidativo).


Apesar desta Revisão Sistemática e Metanálise ter limitações pois muitos dos estudos utilizados demonstraram vieses (detecção, seleção e desempenho) ela reforça o entendimento que dentro do espectro autista existem subgrupos, perfis bioquímicos em que se precisa investigar e tratar deficiências relacionadas à B12 e B9, e as consequências de problemas nas vias de metilação e transulforação que são essenciais um bom neurodesenvolvimento.

Sds,

Dra Tielle Machado

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📚 REFERÊNCIAS:


Rossignol, D.A.; Frye, R.E. The Effectiveness of Cobalamin (B12) Treatment for Autism Spectrum Disorder: A Systematic Review and Meta-Analysis. J. Pers. Med. 2021, 11, 784. https://doi.org/10.3390/ jpm11080784



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